Um software local não é a infraestrutura mais moderna para sistemas de gestão de empresas. Aplicações instaladas em computadores geram algumas limitações, impedindo recursos de segurança mais avançados, além de praticidades essenciais ao dia a dia. Por isso, é fundamental pensar na migração para um software em nuvem.
Sem estarem necessariamente presos a computadores específicos, gestores e colaboradores podem trabalhar de qualquer lugar, a qualquer momento, sempre em prol de produtividade e precisão. Softwares em nuvem são uma realidade já há algum tempo, e é importante que empresas pensem na migração como parte do processo de transformação digital.
Neste post, trataremos sobre a migração de uma software local para a nuvem, a partir da percepção de Helbert Bello, Senior Selection Services Consultant da TEC. Confira!
Quais são as diferenças entre software local e software em nuvem?
Ambos os formatos entregam a proposta principal do software, mas as formas de funcionamento são bem diferentes. O software local foi o modelo que perdurou por anos como o mais comum e eficaz. Nele, havia uma estrutura cliente-servidor local.
Por mais que esse pareça um modelo seguro e comum, um software em nuvem é uma opção que traz ainda mais segurança e, principalmente, praticidade. Nessa opção, a aplicação está instalada em um servidor, e não em cada computador. Assim, para acessar o software, basta ter um cadastro de usuário e uma conexão à internet.
Quais são as vantagens de migrar para a nuvem?
A migração para a nuvem possibilita que uma empresa aproveite algumas vantagens estratégicas básicas e fundamentais. Entenda a seguir quais são elas e de que maneira elas podem ser importantes para a realidade de um negócio.
Acesso
O acesso é o ponto principal de diferença e que traz uma grande vantagem: enquanto no modelo local você só pode acessar o software pelo computador em que ele está instalado, em nuvem, é possível acessá-lo de qualquer lugar.
A ideia de acesso remoto é fundamental para trazer mais praticidade e produtividade, sem precisar ocupar espaço em disco rígido e, consequentemente, limitar o usuário.
Além disso, muitos softwares em nuvem permitem acesso em diferentes aparelhos, não limitando o usuário ao uso em computadores. Smartphones e tablets também podem ser uma opção, reforçando a ideia de praticidade no uso da aplicação. Esse modelo também é de grande importância ao home office, cada vez mais comum nas empresas.
Segurança
Em um software local, a segurança depende, basicamente, do nível de proteção do computador. Se ele está exposto, pode ser fácil roubar dados que estão em uso naquela aplicação. Além disso, qualquer problema técnico com o disco rígido pode colocar informações em risco, impedindo o acesso ao software e aos dados estratégicos.
Já em um software em nuvem, esses problemas são afastados. Toda a informação é salva em um local de rede remoto, ou seja, na própria nuvem. Assim, independentemente de onde o software é acessado, esses dados serão carregados e estarão disponíveis ao usuário. Problemas técnicos ou ataques a um computador não garantem que hackers poderão acessar essas informações.
Economia
O software em nuvem demanda muito menos infraestrutura do que um software local. Não é necessário montar uma rede local ou ter computadores com configurações altamente complexas. Qualquer máquina de trabalho está capacitada a acessar essa plataforma, de qualquer lugar, permitindo uma rotina de trabalho comum.
Por isso, a migração raramente exigirá a aquisição de equipamentos, nem mesmo demanda esforços muito grandes da equipe de TI. Tudo é rápido, mais barato e altamente prático.
Como é o processo de migração do software local para a nuvem?
O processo de migração do software local para a nuvem é composto de etapas. Cada uma delas é essencial para uma transição segura e altamente funcional. Entenda a seguir como funciona cada uma dessas fases e no que elas consistem.
Análise do ambiente atual
Inicialmente, entenda qual é a situação atual do software e quais são as necessidades que ele tem, ou seja, tudo que você precisará levar para o ambiente de nuvem. São pontos como:
- qual o sistema a ser migrado;
- qual nível de dados vai para a nuvem;
- se o sistema será apenas colocado em nuvem ou trocado por outra aplicação;
- a compatibilidade entre a versão atual do sistema e a pretendida;
- se as licenças poderão ser migradas;
- se os servidores terão compatibilidade com o usado atualmente.
Transição da base de dados
Essa é uma fase importante. Se sua companhia tem uma base reduzida, a transferência pode ser feita pelos provedores de serviços. Se estamos falando de um volume maior, há serviços específicos de empresas grandes, como Amazon e Microsoft, que podem fazer a transferência com segurança e eficácia.
Após a transição, é preciso realizar a replicação desses dados. Isso garante que as informações serão estruturadas de maneira adequada no novo ambiente, garantindo o acesso facilitado ao conteúdo, sem que se enfrente dificuldades maiores. Se houve uma troca de fornecedor do sistema, é necessário mapear tabelas e fazer validações para estruturar a modelagem original de dados.
Testes de funcionamento
Os testes são fundamentais antes de completar a migração do software local para as nuvens. Essa etapa permitirá a constatação se todos os dados funcionam adequadamente em nível de disponibilidade ao sistema. Assim, é possível checar se a aplicação está estruturada da maneira certa, sem nenhuma dificuldade de funcionamento.
É fundamental que a migração seja feita em etapas, primeiramente com sistemas menos críticos, como o de Business Intelligence, para só depois começar com ERPs e CRM. Isso garante uma transição mais segura, completando todo o processo para a nuvem gradativamente.
Quais são os desafios a serem superados?
A migração de dados, sem dúvida, é um dos grandes desafios desse processo de transição. Isso porque há desafios logísticos nessa transferência de locais para uma nuvem, o que demanda, como citamos, a participação de outra empresa. Isso é necessário, especialmente, quando falamos de um volume de dados alto.
É preciso também checar questões contratuais relacionadas ao fornecedor atual, principalmente se a migração envolver um novo software, de outra empresa. Há questões de licenciamento que podem estar envolvidas, por isso, uma análise completa da situação se faz necessária.
Quando fazer a migração?
A migração pode ser feita a qualquer momento, principalmente se a empresa em questão entende que um sistema em nuvem pode ser mais vantajoso à sua rotina. Naturalmente, é preciso avaliar as questões relacionadas a possíveis restrições e também considerar o processo como um todo.
No mais, não há exatamente um momento certo para fazer a migração, mas assim que for percebido que isso pode ser importante para o negócio. É preciso sempre pensar em funcionalidade e aumento de produtividade.
Como a Technology Evaluation Centers (TEC) pode auxiliar nesse processo?
A TEC é uma consultoria que dá suporte para que empresas decidam qual será seu novo software. Assim, em um processo de migração, os serviços podem ser altamente úteis para que o processo não seja tão impactante, mantendo toda a experiência de uso o mais próximo possível do que era antigamente.
Essa consultoria é decisiva também se a empresa pretende não só migrar um software local para a nuvem, mas fazer isso para uma nova aplicação, de outro fornecedor. Com um trabalho isento e focado nos interesses do cliente, a TEC traça uma estratégia de decisão baseada em dados e em uma seleção capaz de chegar a um software que atenda a todos os requisitos da empresa.
Um software local pode ser muito mais eficaz e funcional para a empresa se colocado em nuvem, e é isso que corporações de renome têm feito ultimamente. Independentemente do tamanho da sua empresa, ter acesso a ambientes remotos trará muitos ganhos para a rotina de trabalho e, consequentemente, para os resultados do negócio.
Quer saber em mais detalhes como a TEC pode ajudar nesse processo? Entre em contato conosco!